Autor: Rodrigo Lopes Rodrigues
Após o anúncio do Facebook, em outubro de 2021, para alterar o nome para Meta visando direcionar a empresa para o Metaverso, um hype gigantesco começou com pessoas e empresas querendo investir. De onde surgiu o Metaverso? Qual é a sua estrutura? Onde investir? Preparamos uma matéria especial sobre o Metaverso que você não vai encontrar em nenhum outro lugar.
A origem dos ambientes virtuais
O termo “Metaverso” foi dito a primeira vez por Neal Stephenson no seu livro “Nevasca” em 1992. Porém, a ideia e a existência de mundos virtuais é mais antiga. Em 1938, o ator francês e diretor de teatro Antonin Artaud disse em sua peça “O teatro e seu dobro” que: “a ilusão de personagens (…) criava uma realidade virtual”.


Muitas tentativas visando o aumento de imersão do usuário e virtualização de ambientes foram feitas. Vale a pena citar os “Estereoscópios”, em 1838, de Sir Charles Weatstone; o “Sensorama” de Morton Heilig, em 1962; e a criação dos simuladores de vôo da Força Área Norte Americana na década de 50.


Nos anos 70, o artista digital Myron Krueger criava trabalhos interativos para o público. É considerado o primeiro a investigar e experimentar processos de Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR). A criação do termo “Realidade Virtual” foi feita pelo fundador da VPL Research Inc., Jason Lanier.

Em 1984, William Gibson lançou o romance “Neuromancer” onde criou o termo “ciberespaço” como “um lugar onde não é necessária a presença física do homem para se comunicar”. Hoje fazemos analogia a internet e a realidade virtual, onde a conexão de dispositivos em uma grande rede permite a comunicação em todo planeta.


Este visionário romance influenciou a cultura underground “Ciberpunk” no final dos anos 80, que por sua vez influenciou obras como Matrix (1999) e o movimento “Cypherpunk” nos anos 90, que foi responsável, entre outras coisas, pela criação do Bitcoin e as Criptomoedas.


No próximo artigo continuarei esta matéria falando sobre mundos virtuais.
Até mais!
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