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Metaverso: como empresas podem usufruir ainda mais desse novo conceito?

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Criar uma pizzaria no metaverso, em um jogo colaborativo, conquistar novos “colaboradores”, preparar e encomendar sua pizza, mas ao invés de ser apreciada digitalmente, ela chegará fisicamente à sua casa. Já imaginou? Parece uma coisa de outro mundo, mas provavelmente será o que veremos com bastante frequência em curto prazo.

Na verdade, isso já ocorre para algumas marcas, que estão conseguindo aproveitar o metaverso da melhor forma possível. Recentemente, por exemplo, a Nike criou a Nikeland dentro do já conhecido jogo Roblox para vender artigos esportivos aos avatares dos jogadores. A marca Vans também não ficou de fora. Por meio do “Vans World” os usuários podem comprar e customizar seu estilo pessoal e ainda usufruir de pistas de skate dentro do jogo.

Essas podem ser experiências não limitadas aos games, podem ocorrer na realidade aqui do “lado de fora” também.

Outras grandes e relevantes marcas, como Balenciaga e Burberry, já chegaram ao metaverso com a proposta de vender seus produtos para um público exclusivo. Com grande presença em jogos como Fortinate, conseguiram estabelecer uma conversa até mesmo com outras gerações.

A Gucci, por exemplo, chegou a vender um tipo específico de bolsa no Roblox por mais de US$ 4 mil e, veja bem, por um valor muito maior do que a versão física.

E se engana quem pensa que somente fora do Brasil temos grandes realizações no metaverso. Empresas como Lojas Renner e TIM já pisaram nesse solo digital. A companhia do varejo possui uma loja virtual 3D para prova de roupas e chegou até a conectar funcionários de diversos países em uma convenção anual realizada de forma online. A operadora de telefonia inaugurou um espaço conceito no metaverso semelhante ao que já possui no Barra Shopping, no Rio, para integrar o físico com o digital.

Junto com as companhias, influenciadores também estão se aproveitando desse novo conceito para promover ainda mais seu reconhecimento entre o público, principalmente a Gen-Z, e aumentar suas receitas.

Um exemplo é a atriz e apresentadora, Sabrina Sato, que recentemente abriu uma versão digital de sua franquia de restaurantes Peixe ao Cubo. O estabelecimento que já existe em diversos pontos da Capital de São Paulo agora também alimenta avatares de jogadores entusiastas da culinária japonesa.

Essas e outras realizações já mostram o caminho que estamos trilhando para a evolução, tanto do consumo quanto da presença cada vez mais profunda da tecnologia.

Segundo um levantamento do Gartner, em 2026, cerca de 25% das pessoas ficará imersa por, pelo menos, uma hora diariamente no ambiente do metaverso e a estimativa em termos de investimento está na casa de mais de US$ 47 bilhões ainda este ano e quase US$ 679 bilhões em 2030, de acordo com a Statista, uma consultoria especializada em dados de mercado.

Outro dado é da consultora internacional Analysis Group, que apontou que o metaverso pode chegar a representar cerca de 2,8 % do PIB mundial se evoluir tanto quanto a tecnologia móvel.

O principal responsável por toda essa revolução são as NFTs (token não fungível), que criam uma economia digital dentro desses ambientes e permitem maior participação de diversas marcas. Possivelmente no futuro teremos cada um uma chave digital, como uma carteira, não transferível onde todas as informações estarão armazenadas e poderemos fazer compras e interações phydigital. Em outras palavras, as ações poderão ser feitas tanto para o plano físico quanto no digital.

Existe um mundo gigante a ser explorado no metaverso e que vai revolucionar todas as indústrias, do varejo à manufatura. É preciso somente que as marcas estejam abertas às inúmeras possibilidades e entendam a necessidade de estudar as novas gerações, aquelas que estão ditando as regras do jogo e serão os grandes responsáveis por essa mudança. Sua marca está pronta para começar?

Fonte: Meio&mensagem


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